Não vivo de poesia, vivo a poesia.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Porto

Fizeste da vida
Um porto inseguro
Com um navio à deriva
Empossado e velho
Que agora
Já não se sabe

Para que serve
Talvez, para nada
Talvez para abrigo de pássaros
Talvez essa seja sua esperança.

Lorena Sabino

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