Não vivo de poesia, vivo a poesia.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Meia Noite em Paris

Devaneio mais sublime não haveria
Mas já são mais de meia noite
E o carro não passou
Em meio ao desterro do presente permito
Que a chuva da nostalgia me molhe
Com a ilusão de como seria
Na eterna espera de algo que
Nem o tempo sabe se proporcionou

Quereria com pesar nunca mais voltar à irrealidade dos sonhos,
Onde as cores se movimentam como 
A noite estrelada de Van Gogh,
Onde a surrealidade de Dalí alimenta a alma
E apenas um rinoceronte a satisfaz,
Quereria por fim, que nesse momento,
A chuva molhasse a cidade 
Para que ela ficasse como as telas impressionistas.

Autoria: primeira parte Priscila Ramos, segunda parte Lorena Sabino.

Nenhum comentário:

Postar um comentário