Não vivo de poesia, vivo a poesia.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Aos Platônicos



Como se pode, então
Admirar
Só por se observar
Ver
Talvez foi um perfume
Um olhar entrelaçado
Vago
Uma beleza discreta
Porém única
Uma presença
Que dá vontade de sentir
Mas nada justifica
Uma inclinação
Sem ao menos conhecer
Quem explica
Quem compreende
Caso sério
Prejudicial
Não faz bem ao coração
Viver só de ilusão.


Lorena Sabino

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